Correio do Povo - Rio Grande do Sul
23 DE MAIO DE 2010
PGE adota cautela com Juizado
Assim como a PGM de Porto Alegre, a Procuradoria-Geral do Estado avalia como positiva a proposta da criação do Juizado Especial Fazendário, mas também tem ressalvas em relação à matéria. Segundo a procuradora-geral adjunta da PGE, Luciana Mabilia Martins, o órgão apresentou ao Tribunal de Justiça três preocupações: a presença do juiz leigo; a variedade de matérias e a jurisprudência não consolidada. "O juiz leigo está previsto no projeto do Judiciário. Isto nos preocupa porque talvez essa pessoa não tenha a experiência necessária para tratar com ações de interesse público", ressaltou a procuradora. Ela acredita que essa questão possa ser revista. Em relação à variedade de matérias, Luciana lembra que os procuradores não têm autorização legal para firmarem acordos. Quanto à complexidade de temas que poderão ingressar no Juizado, ela disse que não existe jurisprudência para boa parte das matérias, o que não permitirá um encaminhamento uniforme para esses processos. "O ideal seria trabalhar no Juizado Especial Fazendário com matérias consolidadas, que já tenham jurisprudência firme dos tribunais superiores", concluiu.
PGE adota cautela com Juizado
Assim como a PGM de Porto Alegre, a Procuradoria-Geral do Estado avalia como positiva a proposta da criação do Juizado Especial Fazendário, mas também tem ressalvas em relação à matéria. Segundo a procuradora-geral adjunta da PGE, Luciana Mabilia Martins, o órgão apresentou ao Tribunal de Justiça três preocupações: a presença do juiz leigo; a variedade de matérias e a jurisprudência não consolidada. "O juiz leigo está previsto no projeto do Judiciário. Isto nos preocupa porque talvez essa pessoa não tenha a experiência necessária para tratar com ações de interesse público", ressaltou a procuradora. Ela acredita que essa questão possa ser revista. Em relação à variedade de matérias, Luciana lembra que os procuradores não têm autorização legal para firmarem acordos. Quanto à complexidade de temas que poderão ingressar no Juizado, ela disse que não existe jurisprudência para boa parte das matérias, o que não permitirá um encaminhamento uniforme para esses processos. "O ideal seria trabalhar no Juizado Especial Fazendário com matérias consolidadas, que já tenham jurisprudência firme dos tribunais superiores", concluiu.
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