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terça-feira, 20 de julho de 2010

INSS quer acabar com processos no papel

Clipping Eletrônico da AASP
20 de julho de 2010
DIÁRIO DE S. PAULO - ECONOMIA
O plano de melhoria do atendimento nos postos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) prevê a extinção dos documentos impressos nos processos de concessão de benefícios e atualização de dados cadastrais. "Sem papel, os processos irão tramitar mais rápido Também ficará mais fácil auditar qualquer tipo de procedimento de qualquer lugar do país. Hoje para fazer a avaliação de um determinado tema é preciso requisitar todas as pastas. Isso leva tempo e dinheiro", explicou o presidente do INSS, Valdir Moysés Simão, durante a inauguração do centro de processamento e digitalização de documentos do posto de São Bernardo do Campo, região do ABC. De acordo com Simão, a partir do ano que vem será possível a digitalização e a certificação eletrônica de documentos para retificação de informações cadastrais. Ao mesmo tempo, serão digitalizados os processos dos benefícios já concedidos. Com essa digitalização, ficará mais rápido o processo de revisão. "Um servidor poderá digitalizar um documento fornecido pelo aposentado e enviá-lo para a análise da revisão por meio eletrônico. Muito mas rápido e eficiente do que o modo atual", diz Simão. Os testes das agências do INSS sem papel devem acontecer em Brasília, no ano que vem. "Vamos testar quais serão os fluxos necessários e como deve ser implantado o sistema. O objetivo é que seja criado um centro de digitalização em cada uma das agências", diz Simão. Hoje o INSS tem cerca de 1.200 pontos de atendimento em todo o país. Segundo o presidente do INSS, serão feitos investimentos para a compra de equipamentos e certificados digitais (com reconhecimento judicial) para que os servidores possam confirmar a autenticidade dos documentos digitalizados nas agências. Por mês, o INSS recebe informações previdenciárias de cerca de 40 milhões de segurados."Toda essa informação fará parte do processo digital para uma aposentadoria muito mais rápida no futuro", diz.
Juca Guimarães

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